segunda-feira, 2 de novembro de 2015

Solitude

Por um tempo deixei de escrever-te e passei a acreditar que a dor cessaria, por ventura, as lembranças morreriam e tu te tornarias memória, os fatos não seriam lembrados e toda aquela amargura residiria no passado.Quem sabe outrora não me recordaria dos teus olhos pintados de céu e banhados de mar, o sorriso insípido não haveria de ser notado e tua presença imaculada se faria contemplada. Todavia, a mim nada restaria, senão a temeridade para encarar essa eterna e amarga solitude.

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